Agora a pouco tinha uma gota de água pendurada na ponta do arame do meu guarda chuva. Através dela eu enxergava o prédio onde logo me abrigaria da fina garoa que caía.
Entre um passo e outro eu conversava mentalmente sussurrando: Como é que pode isso? De onde eu tirei tanta vontade de complicar as coisas e achar que tudo é tempestade? Antes de dar tempo de me responder (e antes que me perguntem: sim eu converso comigo mesma!) passou um carro e zup! Uma enxurrada...e a gotinha fugiu pegando carona com a água e lama que o carro espalhava. Levou com ela o meu pensamento de que depois da tempestade sempre vem a calmaria. (Paola Braga).
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